Mais um ano de Carnatal e pouca coisa foi resolvida.
Eu poderia muito bem copiar o texto do ano passado e colar aqui nessa nova postagem que já estaria resolvido. Mas algumas pequeníssimas melhoras aconteceram. Enquanto isso novos problemas também surgiram.
Na verdade o principal problema surgido esse ano foi a cara de pau dos organizadores de apropriarem-se de espaços públicos e lucrarem horrores de dinheiro enquanto o dinheiro escorre do bolso do contribuinte como água pelo ralo. Nos anos anteriores isso também ocorria, mas esse ano o problema ficou mais grave. Porque antes os chamados foliões ficavam num local mais afastado enquanto o “povão” , a pipoca, curtia a festa no meio da rua. Esse ano como não puderam usar os espaços anteriores eles vieram para a rua e deixaram a galera se espremendo entre ambulantes, cercas e muros durante a passagem dos blocos.
pode até não parecer um problema nessa festa onde muita gente se diverte independente do seu nível social ou quanto esteja disposto a gastar. Mas ela existe e é bem clara. Quem nuca ouviu comparações do tipo: o bloco “x” é elite enquanto o bloco “y” é a ralé? A elite fica no melhores lugares toma uísque e come bem. Enquanto o povão se espreme nas ruas tomando pinga e comendo asa de frango. Já os miseráveis, esses é de dar dó, catam latinhas que foram descartadas pelos foliões ou se submetem aos piores serviços por uma merreca como, por exemplo, segurar cordas e ganhar vinte e cinco reais por noite de trabalho duro. São fáceis de reconhecer, pois apesar de não aparecerem nas fotos que não mostram o lado triste do Carnatal, eles estão em toda parte com suas roupas sujas e seu saco de latinhas.
O que melhorou?
Pelo menos, depois da pressão do Ministério Público, os cordeiros receberam equipamentos de proteção (luvas e protetor auricular), apesar de uma boa parte insistir em não usar. As quentinhas da PM vieram quente e o refrigerante estava gelado. Ponto para o Coronel Araújo que enfatizou isso no segundo dia de evento. Refrigerante quente e quentinha fria, ninguém merece. Par o povão a melhora foi uma participação maior na festa, já que antes os blocos entravam no corredor e ninguém lembrava a velha pipoca, pipocando do lado de fora. A gora povo pôde pipocar junto com quem pagou pra pular dentro dos blocos.
Banheiro público
Apesar de haver muitos banheiros públicos. Teria que ter uma quantidade ainda maior. Tente imaginar duzentas mil pessoas, a maioria bebendo, para utilizar os banheiros químicos que foram disponibilizados. Só podia resultar num terrível fim, as pessoas urinavam no meio da rua e a podridão tomava conta do local do evento.
Fora isso os mesmo problemas de sempre. Os organizadores saem ganhando uma soma enorme de dinheiro, o povo paga pela festa outra soma também enorme, o lixo fica por conta da prefeitura, e quem curtiu, curtiu, quem não curtiu só o ano que vem.
Eu poderia muito bem copiar o texto do ano passado e colar aqui nessa nova postagem que já estaria resolvido. Mas algumas pequeníssimas melhoras aconteceram. Enquanto isso novos problemas também surgiram.
Foto: Canidé Soares |
Na verdade o principal problema surgido esse ano foi a cara de pau dos organizadores de apropriarem-se de espaços públicos e lucrarem horrores de dinheiro enquanto o dinheiro escorre do bolso do contribuinte como água pelo ralo. Nos anos anteriores isso também ocorria, mas esse ano o problema ficou mais grave. Porque antes os chamados foliões ficavam num local mais afastado enquanto o “povão” , a pipoca, curtia a festa no meio da rua. Esse ano como não puderam usar os espaços anteriores eles vieram para a rua e deixaram a galera se espremendo entre ambulantes, cercas e muros durante a passagem dos blocos.
A segregação
pode até não parecer um problema nessa festa onde muita gente se diverte independente do seu nível social ou quanto esteja disposto a gastar. Mas ela existe e é bem clara. Quem nuca ouviu comparações do tipo: o bloco “x” é elite enquanto o bloco “y” é a ralé? A elite fica no melhores lugares toma uísque e come bem. Enquanto o povão se espreme nas ruas tomando pinga e comendo asa de frango. Já os miseráveis, esses é de dar dó, catam latinhas que foram descartadas pelos foliões ou se submetem aos piores serviços por uma merreca como, por exemplo, segurar cordas e ganhar vinte e cinco reais por noite de trabalho duro. São fáceis de reconhecer, pois apesar de não aparecerem nas fotos que não mostram o lado triste do Carnatal, eles estão em toda parte com suas roupas sujas e seu saco de latinhas.
O que melhorou?
Pelo menos, depois da pressão do Ministério Público, os cordeiros receberam equipamentos de proteção (luvas e protetor auricular), apesar de uma boa parte insistir em não usar. As quentinhas da PM vieram quente e o refrigerante estava gelado. Ponto para o Coronel Araújo que enfatizou isso no segundo dia de evento. Refrigerante quente e quentinha fria, ninguém merece. Par o povão a melhora foi uma participação maior na festa, já que antes os blocos entravam no corredor e ninguém lembrava a velha pipoca, pipocando do lado de fora. A gora povo pôde pipocar junto com quem pagou pra pular dentro dos blocos.
Banheiro público
Apesar de haver muitos banheiros públicos. Teria que ter uma quantidade ainda maior. Tente imaginar duzentas mil pessoas, a maioria bebendo, para utilizar os banheiros químicos que foram disponibilizados. Só podia resultar num terrível fim, as pessoas urinavam no meio da rua e a podridão tomava conta do local do evento.
Foto: Canidé Soares |
Fora isso os mesmo problemas de sempre. Os organizadores saem ganhando uma soma enorme de dinheiro, o povo paga pela festa outra soma também enorme, o lixo fica por conta da prefeitura, e quem curtiu, curtiu, quem não curtiu só o ano que vem.
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