A segunda manifestação promovida pelo movimento “Fora Micarla”, pedindo o impeachment da prefeita de Natal, levou milhares de jovens novamente às ruas da cidade, no início da noite desta quarta-feira (1º), bloqueou avenidas e parou o trânsito em protesto contra a administração do Partido Verde.
A segunda manifestação promovida pelo movimento “Fora Micarla”, pedindo o impeachment da prefeita de Natal, levou milhares de jovens novamente às ruas da cidade, no início da noite desta quarta-feira (1º), bloqueou avenidas e parou o trânsito em protesto contra a administração do Partido Verde.
Como na primeira manifestação, os jovens levaram faixas e cartazes, usaram nariz de palhaço, fizeram apitaço e entoaram palavras de ordem para demonstrar sua insatisfação contra a chefe do Executivo.
Uma das faixas sintetizava, numa frase, a dimensão da revolta dos manifestantes: "Hoje a rua é do povo. Natal parou porque Micarla nos enganou".
Um dos muitos que usavam nariz de palhaço, Artur Samuel Pinheiro, 20 anos, aluno do curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), disse que aderiu ao movimento por considerar que a cidade se encontra num verdadeiro “caos” sob a gestão Micarla de Sousa.
“A população não tem acesso à saúde nem à educação, mas a prefeita vai para a mídia e coloca outdoors dizendo que o povo está satisfeito, quando, na verdade, não está”.
Mas Micarla não foi o único alvo dos protestos. O secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura, Kalazans Bezerra, que chamou os jovens que participaram do primeiro ato contra a prefeita de “baderneiros” pelo Twitter, também virou personagem da manifestação.
Com um cartaz em que se lia “Kalazans, você não me cala”, o estudante de Administração da UFRN e Relações Internacionais da UnP, Hugo Agra, 20 anos, protestou contra o “autoritarismo” do auxiliar da prefeita.
"Ele foi autoritário e nos ameaçou pelo Twitter. Não teve nem coragem para falar publicamente. Depois, apagou as mensagens. Isso não condiz com a postura que se esperar de um secretário municipal. Vivemos numa democracia. Ele não pode nos calar", desabafou.
Novamente, os jovens eram maioria entre os manifestantes. Havia estudantes com camisetas da UFRN, UERN e do IFRN, além de alunos de escolas públicas e particulares. Mas o movimento ganhou o reforço de professores da rede estadual, que estão em greve pela implantação do Plano de Cargos e Salários da categoria.
A professora Amanda Gurgel, famosa pelo discurso que fez em defesa da educação numa audiência pública na Assembleia Legislativa, estava entre os manifestantes. Ela disse que aderiu ao “Fora Micarla” antes mesmo que o movimento se tornasse tão grande.
“Não existe nada funcionando [na administração municipal]. Eu sou a favor do impeachment da prefeita porque há elementos legais para isso, como o desvio de verbas da educação. No ano passado, o salário dos professores vinha com um desconto referente ao percentual do vale-transporte, sem que recebêssemos esse benefício. Isso durou quatro meses”, denunciou.
Para Amanda, a manifestação contra Micarla representava “a ressurgência dos movimentos de massa em Natal”. “É um movimento plural, com vários partidos, entidades, movimentos sociais e gente que não tem nenhuma ligação com a política partidária. Isso mostra que esse [o impeachment] é o desejo das massas”, completou.
Integrantes da União da Juventude Socialista (UJS), braço jovem do PC do B, usaram camisetas padronizadas, com as frases “Fora Micarla” e “Fora Rosalba” e outra que dizia “O Egito é aqui”, numa referência às manifestações na praça Tahir, na capital Cairo, que derrubaram a ditadura do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder naquele país.
Além da UJS, bandeiras do PT e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) podiam ser vistas na manifestação. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFRN também marcou presença.
Apesar do transtorno com o trânsito parado, muitos motoristas sinalizavam e buzinavam em apoio ao protesto. O autônomo Maurício Albino Silva, 52 anos, foi um deles. “Tem que protestar mesmo, porque essa administração que está aí é triste”, declarou.
Durante todo o protesto, os jovens foram escoltados pela Polícia Militar, pelo Esquadrão Águia da Polícia Rodoviária estadual e pela Polícia Rodoviária Federal. Na altura do Shopping Cidade jardim, segundo relato de alguns manifestantes, um policial chegou a lançar um spray de pimenta contra a multidão, fato negado pela PM.
Fora esse incidente e alguns motoristas impacientes que ameaçavam avançar contra o bloqueio promovido pelos jovens, a manifestação transcorreu sem maiores problemas. O protesto só terminou às 22h em frente ao Praia Shopping, no bairro de Ponta Negra.
Fonte: nominuto.com
Imagens do Evento:
A segunda manifestação promovida pelo movimento “Fora Micarla”, pedindo o impeachment da prefeita de Natal, levou milhares de jovens novamente às ruas da cidade, no início da noite desta quarta-feira (1º), bloqueou avenidas e parou o trânsito em protesto contra a administração do Partido Verde.
Como na primeira manifestação, os jovens levaram faixas e cartazes, usaram nariz de palhaço, fizeram apitaço e entoaram palavras de ordem para demonstrar sua insatisfação contra a chefe do Executivo.
Uma das faixas sintetizava, numa frase, a dimensão da revolta dos manifestantes: "Hoje a rua é do povo. Natal parou porque Micarla nos enganou".
Um dos muitos que usavam nariz de palhaço, Artur Samuel Pinheiro, 20 anos, aluno do curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), disse que aderiu ao movimento por considerar que a cidade se encontra num verdadeiro “caos” sob a gestão Micarla de Sousa.
“A população não tem acesso à saúde nem à educação, mas a prefeita vai para a mídia e coloca outdoors dizendo que o povo está satisfeito, quando, na verdade, não está”.
Mas Micarla não foi o único alvo dos protestos. O secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura, Kalazans Bezerra, que chamou os jovens que participaram do primeiro ato contra a prefeita de “baderneiros” pelo Twitter, também virou personagem da manifestação.
Com um cartaz em que se lia “Kalazans, você não me cala”, o estudante de Administração da UFRN e Relações Internacionais da UnP, Hugo Agra, 20 anos, protestou contra o “autoritarismo” do auxiliar da prefeita.
"Ele foi autoritário e nos ameaçou pelo Twitter. Não teve nem coragem para falar publicamente. Depois, apagou as mensagens. Isso não condiz com a postura que se esperar de um secretário municipal. Vivemos numa democracia. Ele não pode nos calar", desabafou.
Novamente, os jovens eram maioria entre os manifestantes. Havia estudantes com camisetas da UFRN, UERN e do IFRN, além de alunos de escolas públicas e particulares. Mas o movimento ganhou o reforço de professores da rede estadual, que estão em greve pela implantação do Plano de Cargos e Salários da categoria.
A professora Amanda Gurgel, famosa pelo discurso que fez em defesa da educação numa audiência pública na Assembleia Legislativa, estava entre os manifestantes. Ela disse que aderiu ao “Fora Micarla” antes mesmo que o movimento se tornasse tão grande.
“Não existe nada funcionando [na administração municipal]. Eu sou a favor do impeachment da prefeita porque há elementos legais para isso, como o desvio de verbas da educação. No ano passado, o salário dos professores vinha com um desconto referente ao percentual do vale-transporte, sem que recebêssemos esse benefício. Isso durou quatro meses”, denunciou.
Para Amanda, a manifestação contra Micarla representava “a ressurgência dos movimentos de massa em Natal”. “É um movimento plural, com vários partidos, entidades, movimentos sociais e gente que não tem nenhuma ligação com a política partidária. Isso mostra que esse [o impeachment] é o desejo das massas”, completou.
Integrantes da União da Juventude Socialista (UJS), braço jovem do PC do B, usaram camisetas padronizadas, com as frases “Fora Micarla” e “Fora Rosalba” e outra que dizia “O Egito é aqui”, numa referência às manifestações na praça Tahir, na capital Cairo, que derrubaram a ditadura do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder naquele país.
Além da UJS, bandeiras do PT e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) podiam ser vistas na manifestação. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFRN também marcou presença.
Apesar do transtorno com o trânsito parado, muitos motoristas sinalizavam e buzinavam em apoio ao protesto. O autônomo Maurício Albino Silva, 52 anos, foi um deles. “Tem que protestar mesmo, porque essa administração que está aí é triste”, declarou.
Durante todo o protesto, os jovens foram escoltados pela Polícia Militar, pelo Esquadrão Águia da Polícia Rodoviária estadual e pela Polícia Rodoviária Federal. Na altura do Shopping Cidade jardim, segundo relato de alguns manifestantes, um policial chegou a lançar um spray de pimenta contra a multidão, fato negado pela PM.
Fora esse incidente e alguns motoristas impacientes que ameaçavam avançar contra o bloqueio promovido pelos jovens, a manifestação transcorreu sem maiores problemas. O protesto só terminou às 22h em frente ao Praia Shopping, no bairro de Ponta Negra.
Fonte: nominuto.com
Imagens do Evento:
A minha reclamação hj é pelo fato de estar as vésperas de cometer um grande crime, crime ambiental. E o que mais me doí é o fato de ter que me contradizer diante das pessoas que levei anos para conscientizar e sensibilizar em relação aos crimes ambientais, aos reflexos que estamos sofrendo devido aos maus
ResponderExcluirtratos,consumismo excessivo entre outros males que fazemos com o nosso Planeta. Só que não sei mais o que fazer com o meu lixo. Faz mais de um mês que a coleta não passa na maioria das ruas do Jardim Progresso, que infelizmente só tem progredido no lixo acumulado, ruas sem iluminação, drogadição,entre outros. O Pior de tudo é saber que a "Nossa" Prefeita é de um Partido que tem como principal objetivo preservar o meio ambiente. Agora, como não tem condições de pagar a um carroceiro para levar o lixo de todo pessoal da rua para algum local desconhecido, ou seja, mudando apenas o problema de lugar. No começo ele cobrava R$5,00 por residencia, agora tá cobrando R$15,00 e só tenho duas alternativas criminosas: queimar todo lixo,cavar um buraco e enterrar ou fazer uma cota junto com a população e pagar para colocar na Porta dela. E air eu pergunto a Prefeita de Natal:Qual a alternativa p/ o lixo do Jardim Progresso? Acho que a última alternativa é a mais viável...
obs.: Não sou universitária,mas se tivessem me convidado, teria o maior prazer de contribuir com o meu Protesto