Poema mal feito para acabar as minhas dores.
Eu ainda vou rir disso
Dessa falta de sorte
Dessa angústia
Desse sofrimento
Desse tormento
Essa dor tremenda
Falta de sorte horrenda
Eu ainda vou rir de tudo isso
Vou chorar de alegria
Tanta dor eu vou sentir
Tudo de tanto rir
Dessa tremenda agonia
Não é por que hoje tá ruim
Que agora vou desistir
Há eu vou é rir, quando tudo isso passar
Já posso rir só de pensar nas gargalhadas que eu vou dar
E não venha me dizer que isso não é passageiro
Eu tenho na minha bagagem a felicidade
Carrego pra onde eu for
Mostro pra tudo quanto é dor
E não tem melhor doutor, você não vai imaginar
Eu vou rir do tropeção
Vou rir do palavrão
E da careta que meu pai fazia, quando me dizia não
Vou rir da cachorra
Que queria me pegar
Do emprego que ainda não arrumei
Daquele dia quando a calça rasgou
Do prego que eu coloquei na chinela
Teve dia que foi só pão, café e mortadela
Há, mas eu vou rir dessa miséria
Época que eu sabia aproveitar
Eu vou rir do sorriso da minha avó
Que ria da minha cara de zangado
Eu meio que abestalhado
Não sabia o que falar
Minha avó ria
E eu menino besta
Querendo fazê-la chorar
Mas eu vou rir de tudo isso
É só o tempo passar
Pra esquecer tudo
E começar a me lembrar
Que nem naquela vez
A menina me chamou de “cabido”
Eu nunca mais vi ninguém
Essa bendita palavra usar
Eu feito besta botando gosto ruim pela boca
Mal sabia que o tempo,
Que todas as dores carrega
A minha também ia levar
E não é só o tempo que passa
É tudo
E se não passou ainda
É por que vai passar
As dores
O medo
A época de solteiro
O tempo de casar
Só não passou ainda
Nem eu quero que passe
O Tempo de sorrir e de se alegrar
Eu ainda vou rir disso
Dessa falta de sorte
Dessa angústia
Desse sofrimento
Desse tormento
Essa dor tremenda
Falta de sorte horrenda
Eu ainda vou rir de tudo isso
Vou chorar de alegria
Tanta dor eu vou sentir
Tudo de tanto rir
Dessa tremenda agonia
Não é por que hoje tá ruim
Que agora vou desistir
Há eu vou é rir, quando tudo isso passar
Já posso rir só de pensar nas gargalhadas que eu vou dar
E não venha me dizer que isso não é passageiro
Eu tenho na minha bagagem a felicidade
Carrego pra onde eu for
Mostro pra tudo quanto é dor
E não tem melhor doutor, você não vai imaginar
Eu vou rir do tropeção
Vou rir do palavrão
E da careta que meu pai fazia, quando me dizia não
Vou rir da cachorra
Que queria me pegar
Do emprego que ainda não arrumei
Daquele dia quando a calça rasgou
Do prego que eu coloquei na chinela
Teve dia que foi só pão, café e mortadela
Há, mas eu vou rir dessa miséria
Época que eu sabia aproveitar
Eu vou rir do sorriso da minha avó
Que ria da minha cara de zangado
Eu meio que abestalhado
Não sabia o que falar
Minha avó ria
E eu menino besta
Querendo fazê-la chorar
Mas eu vou rir de tudo isso
É só o tempo passar
Pra esquecer tudo
E começar a me lembrar
A menina me chamou de “cabido”
Eu nunca mais vi ninguém
Essa bendita palavra usar
Eu feito besta botando gosto ruim pela boca
Mal sabia que o tempo,
Que todas as dores carrega
A minha também ia levar
E não é só o tempo que passa
É tudo
E se não passou ainda
É por que vai passar
As dores
O medo
A época de solteiro
O tempo de casar
Só não passou ainda
Nem eu quero que passe
O Tempo de sorrir e de se alegrar
Simplesmente generoso como o café, rsrsrs quente, doce, perfumado, enérgico...
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