Previsão é que o navio chegue entre domingo (24) e segunda-feira (25) ao local de buscas, a 1,1 mil quilômetros da costa brasileira.
O navio francês Ile de Sein, que faz parte da operação de buscas das caixas-pretas do voo AF 447 da Air France, vai sair nesta sexta-feira (22) do porto de Dacar, no Senegal, rumo a área onde foram localizados os destroços do avião que caiu no Atlântico em 2009. A previsão é que o navio chegue entre domingo (24) e segunda-feira (25) ao local de buscas, a 1,1 mil quilômetros da costa brasileira.
A partir da chegada do navio começa uma nova etapa nas investigações sobre as causas do acidente que matou 228 pessoas em 31 de maio de 2009. De acordo com as autoridades francesas, a prioridade dessa quinta fase de operações é a busca das duas caixas-pretas do Airbus A 330-200.
O Escritório de Análises e Investigações da França (BEA, na sigla em francês) informou que não sabe ainda se os corpos das vítimas poderão ser resgatados nessa operação de buscas. A decisão cabe exclusivamente a representantes da Justiça francesa, que estarão a bordo do navio.
Os investigadores não sabem se os restos mortais poderiam resistir às manipulações do robô. De acordo com os primeiros cálculos feitos por especialistas, um tipo de “cesta” ligada a cabos poderia levar os corpos à superfície.
De acordo com especialistas, o trabalho dos investigadores será facilitado porque já foi efetuada a localização geográfica dos destroços, encontrados a cerca de 1,1 mil quilômetros da costa brasileira. O trabalho se baseará, inicialmente, na análise das 15 mil fotos feitas por robôs submarinos na operação anterior, que localizou a fuselagem, no começo deste mês.
Os especialistas do BEA afirmam saber a posição geográfica exata da parte traseira do avião, onde se situam as caixas-pretas do Airbus. Isso permitirá uma intervenção mais rápida do robô Remora 6000 (ROV, na sigla em inglês – Veículo Operado Remotamente) da companhia americana Phoenix International, que será enviado diretamente ao local onde está a cauda do avião.
O robô, normalmente utilizado em atividades de exploração de petróleo submarinas, é equipado de câmeras e “braços” articulados e é capaz de manipular equipamentos para cortar a fuselagem. O BEA, que investiga as causas do acidente, não sabe ainda, no entanto, se as caixas-pretas estariam presas na fuselagem ou teriam sido projetadas para fora em razão do choque.
Outra incógnita é se os dados das duas caixas pretas, que contém os parâmetros técnicos do voo e as gravações das conversas dos pilotos, poderiam ser extraídos e analisados, após terem ficado quase dois anos submersos a 3,9 mil metros de profundidade.
As caixas pretas são consideradas fundamentais para descobrir as causas do acidente. Se elas forem localizadas, serão colocadas em uma fragata da marinha francesa, que sairá de Caiena, na Guiana Francesa, para recuperá-las e trazê-las à França.
A fuselagem do avião foi localizada a apenas cerca de dez quilômetros ao norte da última posição do avião conhecida nos radares. A área de buscas dessa quinta fase é muito menor do que a das precedentes: ela se concentra em uma área de apenas 120 mil metros quadrados (0,12 km²).
Retirado de: Nominuto.com
A partir da chegada do navio começa uma nova etapa nas investigações sobre as causas do acidente que matou 228 pessoas em 31 de maio de 2009. De acordo com as autoridades francesas, a prioridade dessa quinta fase de operações é a busca das duas caixas-pretas do Airbus A 330-200.
O Escritório de Análises e Investigações da França (BEA, na sigla em francês) informou que não sabe ainda se os corpos das vítimas poderão ser resgatados nessa operação de buscas. A decisão cabe exclusivamente a representantes da Justiça francesa, que estarão a bordo do navio.
Os investigadores não sabem se os restos mortais poderiam resistir às manipulações do robô. De acordo com os primeiros cálculos feitos por especialistas, um tipo de “cesta” ligada a cabos poderia levar os corpos à superfície.
De acordo com especialistas, o trabalho dos investigadores será facilitado porque já foi efetuada a localização geográfica dos destroços, encontrados a cerca de 1,1 mil quilômetros da costa brasileira. O trabalho se baseará, inicialmente, na análise das 15 mil fotos feitas por robôs submarinos na operação anterior, que localizou a fuselagem, no começo deste mês.
Os especialistas do BEA afirmam saber a posição geográfica exata da parte traseira do avião, onde se situam as caixas-pretas do Airbus. Isso permitirá uma intervenção mais rápida do robô Remora 6000 (ROV, na sigla em inglês – Veículo Operado Remotamente) da companhia americana Phoenix International, que será enviado diretamente ao local onde está a cauda do avião.
O robô, normalmente utilizado em atividades de exploração de petróleo submarinas, é equipado de câmeras e “braços” articulados e é capaz de manipular equipamentos para cortar a fuselagem. O BEA, que investiga as causas do acidente, não sabe ainda, no entanto, se as caixas-pretas estariam presas na fuselagem ou teriam sido projetadas para fora em razão do choque.
Outra incógnita é se os dados das duas caixas pretas, que contém os parâmetros técnicos do voo e as gravações das conversas dos pilotos, poderiam ser extraídos e analisados, após terem ficado quase dois anos submersos a 3,9 mil metros de profundidade.
As caixas pretas são consideradas fundamentais para descobrir as causas do acidente. Se elas forem localizadas, serão colocadas em uma fragata da marinha francesa, que sairá de Caiena, na Guiana Francesa, para recuperá-las e trazê-las à França.
A fuselagem do avião foi localizada a apenas cerca de dez quilômetros ao norte da última posição do avião conhecida nos radares. A área de buscas dessa quinta fase é muito menor do que a das precedentes: ela se concentra em uma área de apenas 120 mil metros quadrados (0,12 km²).
Retirado de: Nominuto.com
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