Em vinte anos de Carnatal ainda persistem muitos problemas.
O Carnatal como sempre reuniu muitas pessoas em sua 20ª Edição, porém fica também o saldo negativo de muitos problemas e poucas soluções. Também fica a incerteza se haverá um próximo Carnatal, já que o evento não poderá ser mais realizado no mesmo local em que costumeiramente se realizava nos anos anteriores, devido à demolição do Machadão e construção do novo Estádio Arena das Dunas.
Moradores
Quem mora na Romualdo Galvão ou em alguma rua ou travessa que fica perto do trecho por onde os trios passaram e precisou ir para casa ou sair teve muita dificuldade. Alguns veículos de passeio tiveram que literalmente desfilar no meio dos blocos. Era necessária muita atenção para desviar-se de garrafas de vidros quebradas no meio do caminho e foliões que persistiam em não sair da frente.
As cordas
Outro problema que sempre teve em todos os Carnatais é com relação aos “cordeiros”, o pessoal que fica segurando as cordas enquanto os foliões se divertem. Os organizadores faturam uma grana preta já os cordeiros são obrigados a amargurar um mísero pagamento de R$ 20,00 reais por noite de trabalho, que começa bem cedo, a partir das 16 horas já devem está todos prontos para pegar no batente enquanto é servido um pequeno lanche com qual devem passar a noite. São obrigados a enfrentar um massacrante percurso e eu não vi nenhum usando protetor auricular, principalmente os que fazem o percurso perto dos trios com seus potentes alto-falantes.
O lixo
De longe este é o mais grave e visível problema encontrado. O saldo de 50 toneladas de lixo fica para os cofres públicos resolverem. O mau-cheiro a poluição visual toma conta da área em que foi realizado o evento. São restos de comidas, garrafas, vidros quebrados, cheiro de urina e muitos outros que tornam o ambiente um verdadeiro lixão. A limpeza do local deve ficar por conta da urbana. Ou seja, o lucro é privado e o custo é público. Enquanto isso a limpeza no bolso de quem pagou caro para participar da festa já foi feita e ficou por conta dos organizadores do evento, principalmente a empresa Destaque que é a que mais sai lucrando.
O Carnatal como sempre reuniu muitas pessoas em sua 20ª Edição, porém fica também o saldo negativo de muitos problemas e poucas soluções. Também fica a incerteza se haverá um próximo Carnatal, já que o evento não poderá ser mais realizado no mesmo local em que costumeiramente se realizava nos anos anteriores, devido à demolição do Machadão e construção do novo Estádio Arena das Dunas.
Segurança
Do ponto de vista da segurança o evento foi tranqüilo para os foliões com uma redução de 24% no número de ocorrências. Fico triste de não dizer que foi tranqüilo também para os policiais militares. Uma quentinha estragada foi servida para os PM’s logo no primeiro dia, deixando boa parte do efetivo que trabalhou no evento com diarréia no dia seguinte. Alguns adoeceram poucas horas depois de comer a quentinha e outros tantos tiveram que parar no hospital. Outro problema referente a policia militar foi com relação à entrega dos papeis das diárias na quinta e no sábado. Após horas de trabalho estressante os policiais tiveram ainda que enfrentar a demora de seus comandantes para receberem os papéis das diárias operacionais e finalmente serem liberados para retornarem as suas casas.
Policiais se aglomeram no machadinho aguardando entrega dos papeis da D.O. |
Moradores
Quem mora na Romualdo Galvão ou em alguma rua ou travessa que fica perto do trecho por onde os trios passaram e precisou ir para casa ou sair teve muita dificuldade. Alguns veículos de passeio tiveram que literalmente desfilar no meio dos blocos. Era necessária muita atenção para desviar-se de garrafas de vidros quebradas no meio do caminho e foliões que persistiam em não sair da frente.
As cordas
Outro problema que sempre teve em todos os Carnatais é com relação aos “cordeiros”, o pessoal que fica segurando as cordas enquanto os foliões se divertem. Os organizadores faturam uma grana preta já os cordeiros são obrigados a amargurar um mísero pagamento de R$ 20,00 reais por noite de trabalho, que começa bem cedo, a partir das 16 horas já devem está todos prontos para pegar no batente enquanto é servido um pequeno lanche com qual devem passar a noite. São obrigados a enfrentar um massacrante percurso e eu não vi nenhum usando protetor auricular, principalmente os que fazem o percurso perto dos trios com seus potentes alto-falantes.
O lixo
http://tribunadonorte.com.br/noticia/lixo-nas-ruas-e-a-lembranca-que-ficou-do-carnatal/166851 |
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